Novas Mídias nas Tribos e na Escola
por Isabeli Zucheli
A Oficina As Novas Mídias nas Tribos e na Escola realizada hoje às 13h30 no 8º andar do prédio Reverendo Wilson abordou, através de explanação e discussão, entre alunos e professores, a relevância do assunto em sala de aula.
A Mesa Redonda começou com a apresentação de trabalhos elaborados pelos estudantes de Letras. Os temas tratados foram desde Hippies até Góticos, passando pela tribo dos Head Banger, conhecidos como metaleiros. (Head Banger refere-se ao movimento realizado por integrantes dessa tribo durante shows). E, também, o Otaku, grupo muito peculiar de origem japonesa que no Ocidente é utilizado para designar fãs por mangás e animes.
Heinrich A. Fonteles, professor de Teorias da Mídia, por meio da seguinte frase, do sociólogo francês Michel Maffesoli, “Só podemos compreender uma sociedade, se compreendermos sua temporalidade” fundamentou a importância do entendimento das pequenas coisas para a compreensão da cultura atual.
As professoras Beatriz Pereira de Santana, Isabel Orestes e Lenize Villaça também contribuíram para a discussão. Santana abordou a identificação como principal fator para a formação de um grupo. Orestes, por sua vez, explicou as principais diferenças entre Grafite e Pichação e sua relação com a linguagem. Lenize, docente de Radiojornalismo, evidenciou a necessidade da oralidade e a fragmentação das tribos espectadoras de um certo programa por ele veicular em canais diferentes ao mesmo tempo.
As estudantes, do 2º semestre de Letras, Anna Carolina e Mônica Zhung que, juntas, finalizaram a oficina revelando-nos curiosidades sobre o Otaku, acreditam que o debate conseguiu atingir a multidisciplinariedade. Interessando, assim, aos alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Letras que estavam presentes.
Gente, uma correção.
(Head Banger refere-se ao movimento realizado COM A CABEÇA por integrantes dessa tribo durante shows)